Parte do trânsito, pedestre precisa proteger-se e evitar expor-se a risco de acidente, como caminhar nas rodovias
Praticar atividade física de forma regular não é apenas questão de saúde, uma prescrição médica para se viver mais e melhor. É também uma questão de bem-estar diário, de ter mais energia para o trabalho, estudo e até para o próprio lazer. Mas a atividade física, para produzir estes efeitos, tem de ser realizada de forma segura.
Da mesma forma que a pessoa precisa de uma avaliação médica prévia e orientação profissional para realizar a atividade física, necessita executá-la em lugar seguro. Afinal de contas, não adianta reduzir a probabilidade de doenças cardíacas e aumentar a disposição para o dia a dia se expuser-se a riscos. Então, antes de começar a exercitar-se, escolha um lugar seguro.
Evite fazer caminhadas e andar de bicicleta em avenidas movimentadas e rodovias. Por mais que você se cuide, há risco de ser atingido por um carro ou caminhão. Diante de um veículo transitando numa velocidade entre 80km/h e 110km/h, que é o comum na maioria das rodovias, o pedestre - e até mesmo o ciclista - fica muito vulnerável.
Há uma relação direta entre a velocidade e o risco de acidente. Quanto maior a velocidade desenvolvida pelo veículo, mais espaço o condutor precisa para parar diante de um obstáculo. Além disso, quem está na direção de um veículo tem dificuldade de, a distância, visualizar o pedestre. E, em se tratando de choque entre veículo e pedestre, o acidente quase sempre é de alta gravidade.
Assim como o motorista de carro, caminhão, ônibus e moto e o ciclista, o pedestre também é integrante do trânsito. Quem anda a pé também precisa fazer a sua parte: não expor-se a risco de acidente, proteger-se. Se, em último caso, precisar andar pela rodovia, use o acostamento no sentido contrário ao dos veículos e redobre a atenção.
Se precisar cruzar a via, procure sempre locais seguros, como passarelas e viadutos com passagens inferiores ou superiores. Usar estes dispositivos para travessia pode demandar mais tempo, mas lembre-se que bastam alguns segundos para um acidente tirar uma vida. E a vida não tem preço!
Fonte: Assessoria de Imprensa CART
