Acampado em frente à prefeitura, servidor inicia greve de fome em Paraguaçu


Aproximadamente 900 pessoas de todos os departamentos aderiram à paralisação, e aguardam uma negociação com o prefeito municipal, Ediney Taveira.


O motorista de ambulância Heber dos Santos Belo, de 48 anos, começou no início da tarde desta segunda-feira, dia 13, uma greve de fome por tempo indeterminado. Acampado em frente à prefeitura, o servidor diz que só tomará água e isotônico.

"A minha atitude foi drástica para poder tentar sensibilizar o pessoal e até mesmo o prefeito, para que ele possa rever a nossa condição de salário", explicou Heber.

Os servidores municipais estão em greve desde o dia 26 de junho. Entre as reivindicações estão reajustar o salário em 50%, transformar os cargos de chefia em cargos de carreira, reduzir a carga horária para 30 horas semanais dos funcionários da saúde, aumentar para R$ 300 o cartão alimentação (PAS), voltar a pagar ou pagar adicional de insalubridade pata todo servidor que exerça atividade nociva a saúde, transforma departamentos em secretarias, implantar 1/3 da jornada com atividade extraclasse para os professores, pagar aos servidores todas as horas extras e o percentual adicional noturno.

Segundo o motorista de ambulância, o seu setor está a mais de três anos sem aumento. "Há quatro anos, quando passei no concurso, o meu salário era 35% a mais do que o salário mínimo, hoje ele é um salário mínimo. Tenho filhas, pago pensão, muitas vezes precisei desfazer de algumas coisas para complementar a minha renda", comentou.

 

 



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