Mariliense conquista vaga para estudar medicina em universidade estadual na Rússia


O estudante embarcou neste domingo (13) para Kursk, onde vai permanecer pelos próximos seis anos

 


Victor Berbel cursava Direito na Univem e Relações Internacionais na Unesp

O mariliense Victor Berbel Ferreira, 21, é um dos 30 brasileiros que conquistou uma vaga para cursar medicina na KSMU - Universidade Médica Estatal de Kursk, na Rússia. O estudante embarca neste domingo (13) para Kursk, onde vai permanecer pelos próximos seis anos. Para ingressar em uma das dez melhores universidades do país Victor realizou três provas - química, biologia e física - todas em inglês. Além de ser submetido à avaliação de currículo escolar.

Diferentemente do Brasil, todas as universidades da Europa são pagas, entretanto, as estaduais têm preços mais acessíveis. Mesmo com a alta do dólar, cursar medicina na Rússia ainda sai mais barato que no Brasil. O semestre vai custar ao estudante mariliense U$S$ 3.100, incluindo hospedagem e seguro médico, o equivalente a R$ 12 mil a cada seis meses. No Brasil, algumas universidades privadas de medicina cobram até R$ 9 mil por mês.

Antes de optar por medicina Victor cursava Direito no Univem e Relações Internacionais na Unesp de Marília, ambos os cursos ao mesmo tempo. Prestes a se formar, o estudante decidiu abandonar suas futuras profissões e embarcar para o Leste Europeu.

“A ideia surgiu de um intercâmbio que eu pretendia fazer na Irlanda. Estava pesquisando algumas universidades por lá e um amigo me sugeriu o Leste Europeu, onde as instituições são melhores avaliadas. Acho que eu sempre quis medicina, mas tomei a decisão após a morte do meu pai, no ano passado”, disse.

Empolgado com a viagem, o estudante fala que as expectativas para o intercâmbio são as melhores, além disso, espera se adaptar bem ao país. O método de ensino russo foi algo que também ajudou Victor na hora de se decidir. “Eu pesquisei bastante e vi que o ensino russo é bem rígido e de boa qualidade. Isso chamou a minha atenção”.

Victor ainda não fala russo, mas também essa não é sua maior preocupação, pois o novo idioma será ensinado logo nas primeiras semanas de sua estadia. As aulas em Kursk começaram na primeira semana de setembro.

 

Fonte: Diário de Marília



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