Paraguaçuense é feito refém durante assalto que gerou tiroteio em clínica de SP

Um dos bandidos foi baleado. O paraguaçuense e outros funcionários foram amarrados e agredidos.


Criminosos invadiram uma clínica de radiologia no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, e trocaram tiros com a polícia. Eles queriam roubar o cofre do local. Um dos funcionários da empresa, que foi agredido pelos bandidos, é o paraguaçuense Uanderson Oliveira Santos (foto), de 30 anos, que há seis meses mudou-se para a capital para trabalhar nessa clínica.

Na última sexta-feira, dia 19, a clínica foi invadida pelo menos por três homens armados. Vizinhos de um apartamento ouviram os disparos de arma de fogo e correram para a janela, era a Polícia Militar trocando tiros com os assaltantes, que fizeram pelo menos doze pessoas reféns, entre funcionários e clientes.

Dentro da clínica de radiologia, o paraguaçuense e outros funcionários foram agredidos pelos assaltantes.

"Eles eram três. Eles nos renderam, queriam dinheiro e queriam que o cofre fosse aberto. Foram violentos com socos e com palavras, e a todo momento diziam que iam nos matar. Foram quinze minutos de pura tortura. Entramos em pânico, pois estávamos amarrados com as mãos para trás. Naquele momento a única coisa que vinha na minha mente era que eu estava prestes a morrer", relatou Uanderson.

Uma das vizinhas contou que um dos bandidos que estava no telhado do prédio foi atingido por um dos disparos e caiu. Ele saiu em uma maca do Corpo de Bombeiros, foi levado para uma ambulância e socorrido.

Outro assaltante foi algemado e preso. Dentro da viatura ele passou informações de possíveis suspeitos. Eles teriam fugido e dado cobertura pelo lado de fora, no momento do assalto.

De acordo com a polícia, um dos bandidos confessou que o local já estava sendo monitorado há alguns dias.

A prisão dos três bandidos foi comemorado com aplausos pelos moradores.

"Ainda está difícil de superar, pois foram momentos que jamais imaginei que fosse viver. Isso vai ficar marcado para o resto da minha vida. Se hoje estou vivo, é porque Deus existe", concluiu o paraguaçuense.

 


O paraguaçuense Uanderson logo após os bandidos serem presos

 


Funcionários e clientes foram agredidos pelos bandidos

 


Um dos criminosos foi atingido durante troca de tiro com os policiais

 


Um dos bandidos que foi preso passou aos policiais informações de possíveis suspeitos

 

Informações e imagens: Brasil Urgente



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