Na última segunda-feira, a Polícia Militar recebeu uma ligação anônima, dizendo que havia um corpo de uma pessoa em um terreno baldio, na Barra Funda. Imediatamente, quatro viaturas e cerca de doze policiais de locomoveram até o local. Chegando, viram que não passava de um trote telefônico.
A Polícia Militar recebe vários trotes telefônicos, essa prática está trazendo enormes prejuízos para a corporação, a comunidade e os cofres do Estado.
Uma brincadeira sem graça que gera o envio da viatura policial a locais sem necessidade, desperdiçando o tempo que seria destinado a um chamado verdadeiro.
Enquanto passa-se um trote está impossibilitando e ocupando os policiais livres de estarem verificando uma verdadeira ocorrência grave na qual um assassino pode estar ameaçando matar uma pessoa.
Segundo, Sgto. PM Alberto, os trotes telefônicos diminuíram, porém, ainda eles sempre recebem e elas são feitas geralmente por crianças e pessoas que querem atrasar o trabalho da Polícia Militar.
O artigo 266 do Código Penal diz que interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento, onde se encaixam os trotes, a pena é de um a três anos de detenção e multa. No Parágrafo único, aplicam-se as penas em dobro, se o crime for cometido por ocasião de calamidade pública, segundo o Código Penal.
Um trote telefônico recebido nesta últiam segunda-feira, mobilizou quatro viatura e cerca de doze policiais
Sargento Alberto diz que os trotes telefônicos diminuiram, porém, ainda ocorrem