José Aparecido foi absolvido do crime de tentativa de homicídio
O jovem José Aparecido Oliveira, conhecido como Abner, acusado de tentar matar com dois golpes de facão o paraguaçuense Everton Moreira de Souza, foi absolvido na tarde de ontem, dia 30, pelo crime.
De acordo com o corpo de jurados, Abner agiu em legítima defesa. A tese de defesa do advogado Dr. Márcio Rodrigues, foi acatada pela maioria dos jurados. Segundo ele, acreditava que o réu ia ser absolvido do crime.
Já para a acusação, o resultado não foi satisfatório. O promotor de justiça, Dr. Luiz Otávio Alves de Oliveira, irá recorrer da decisão do júri e pedirá a anulação do julgamento, pois de acordo com o seu ponto de vista, Abner não agiu em legítima defesa.
Muito feliz, a mãe do acusado, Ana Conceição Coutinho, disse que já esperava este resultado. Ela comentou que quando aconteceu o fato, fazia apenas cinco meses que Abner havia saído da cadeia. Antes ele se envolveu com drogas e outros crimes como receptação e furto. “Nesses cinco meses que ele estava solto, estava indo à igreja, não saia de casa e quando saiu ocorreu isso”, comenta a mãe do acusado.
Segundo ainda Ana Conceição, desde o dia do fato, 29 de junho de 2009, ela não vê o seu filho, que foi preso no mesmo dia.
O resultado já não trouxe felicidade para a família da vítima. De acordo com Ilza Moreira, mãe da vítima, o resultado não deveria ter sido este. “Meu filho não foi intimado a comparecer aqui, se ele tivesse vindo, mostraria o seu rosto todo deformado, sem dentes, resultado dos golpes. Ele permaneceu algumas semanas em coma, foi encaminhado para Bauru para realizar uma cirurgia e depois de tudo ficou com problemas mentais, sequelas dos golpes. Hoje, ele mora em Ribeirão Preto, ficou horrorizado com o crime, e não pretende mais voltar para Paraguaçu”, diz a mãe de Everton Moreira.
Com a decisão, José Aparecido irá aguardar em liberdade o recurso do Ministério Público.
A tese de defesa do advogado Dr. Márcio Rodrigues foi acatada pela maioria dos jurados
Ana Conceição Coutinho - mãe do acusado
Ilza Moreira - mãe da vítima - alegou que seu filho não foi intimado para o júri