O local, de forma nenhuma, vai ser uma caixa d’água da Sabesp, diz o promotor de justiça
Na tarde de ontem, dia 30, o promotor de justiça, Dr. Luiz Otávio Alves de Oliveira, atendeu a nossa equipe de reportagem e comentou sobre o Grande Lago.
Segundo o promotor, ao contrário do que estão dizendo, haverá sim um balneário turístico no local do Grande Lago, mas conforme projeto do DAEE, Departamento de Água e Energia Elétrica, que visa buscar a segurança da população, evitando uma nova catástrofe, como já ocorreu.
“Há um balneário, devidamente projetado, onde o povo vai ter acesso à água. A população poderá utilizar com tranquilidade. O local, de forma nenhuma, vai ser uma caixa d’água da Sabesp. Vai ser uma área de proteção ambiental, com possibilidade para ser utilizada para lazer, mas dentro da lei, sem bagunça e sem destruição do meio ambiente”, esclarece Dr. Luiz Otávio.
Sobre a redução do espelho d’água do Grande Lago, o promotor de justiça disse que o nível do espelho será sim rebaixado, para ficar conforme o nível de segurança.
Já de acordo com o Prefeito Municipal, Dr. Ediney Taveira de Queiróz, essa medida tomada, da diminuição do espelho d’água, não será aceita. “Vou entrar na justiça, contra o Ministério Público. Esta determinação eu não vou aceitar. O que entendo, é que jamais o Arruda iria consentir para que isso acontecesse. O que nós queremos é que o espelho d’água do Grande Lago seja da mesma proporção de antes. Não vamos aceitar a diminuição”, comenta o chefe do executivo.
No ponto de vista do prefeito, o que o DAEE está fazendo no local não é a reconstrução do Grande Lago e sim um reaproveitamento do que já tem. “Esta diminuição do local é uma economia que eles estão fazendo. Se for para fazer conforme estão dizendo, não vamos querer, nós que vamos terminar o Grande Lago do jeito que queremos”, ressalta Dr. Ediney.
Segundo a Sabesp, o Projeto de Saneamento Ambiental de Paraguaçu Paulista prevê o Plano Diretor de Drenagem Urbana; o Complexo Grande Lago e Pequeno Lago; o Parque Balneário e o empreendimento de contenção dos processos erosivos. Para tanto, serão investidos R$ 34,07 milhões. Os recursos são provenientes da Sabesp e serão repassados ao DAEE para que este contrate ou execute os estudos, serviços e obras necessários à completa realização do projeto.
Segundo Dr. Ediney, a diminuição do espelho d’água não será aceita