Após 13 dias desaparecida, jovem retorna para casa


Desde o último dia 16, a jovem Amanda Cristina Ricci, 15 anos, estava desaparecida, desde então, seu pai, Francisco Ricci Neto, e seu irmão, Alessandro Ricci, estavam a sua procura, como informamos nesta semana. Na tarde desta sexta-feira, dia 29, por volta das 15h, Amanda retornou para sua casa. O seu irmão foi buscá-la na rodoviária de Assis e a nossa reportagem acompanhou o reencontro.

Com um visual diferente, mas feliz, Amanda correu para abraçar o seu irmão. Sobre ter saído de casa, a jovem relatou que durante este período que ficou afastada da sua casa e da sua família, pode perceber quem a amava de verdade e diz não estar arrependida com o ato. “A aventura foi boa. Nesses dias percebi quem são as verdadeiras pessoas que gostam de mim. Gostei muito de vir para cá, estava louca para arrumar um serviço aqui em Assis”, fala a jovem.

Durante estes treze dias fora de casa, Amanda ficou em Assis, na casa de uma amiga. “Fui muito bem tratada aqui. Eu conheci estava amiga num final de semana, ela posou em casa, aí vim ficar na casa dela, mas os pais dela não sabiam que eu tinha fugido de casa”, explica Amanda.

Questionada sobre a preocupação que fez a sua família passar, a garota disse que não queria que seu pai e seu irmão tivessem ficado tanto preocupados, nem tivessem recorrido ao Portal Paraguaçu para colocar a matéria do desaparecimento. “Não queria que eles tivessem feito tudo isso, na hora que fiquei sabendo que estava no Portal fiquei louca, ainda mais quando vi a foto que eles colocaram”, com risadas, comenta a jovem.

Já em Paraguaçu Paulista, o abraço entre pai e filha foi longo, mas a primeira palavra que o senhor Francisco se dirigiu a sua filha foi sobre os piercings que a jovem colocou.

“Graças a Deus que não aconteceu nada de grave. Vamos retornar a vida. A única coisa que ela precisa agora é de amor, carinho e apoio. Não adianta bater, espancar, pois não resolve nada, tenho a guarda dela porque ela era espancada pela mãe. Espero que ela pegue a bíblia e leia o evangelho do filho pródigo”, fala Francisco.

Revoltado, Alessandro disse que não encontrou ajuda em alguns órgãos de Paraguaçu Paulista, onde recorreu após o desaparecimento da sua irmã. “Apenas o investigador José Maria me ajudou. Os órgãos que procurei não me ajudaram, os de Assis deram mais ajuda. Em Paraguaçu, disseram que era para eu achar que eles iriam buscar, mas aí é fácil, até você foi lá buscar”, fala Alessandro a nossa reportagem. 

 


Amanda, ainda em Assis, ao lado do irmão e de um amigo da família que ajudou na procura

 


A jovem nos braços do irmão



Já em Paraguaçu, senhor Francisco fica feliz ao rever a filha e questiona sobre os piercings que ela colocou

 

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