O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Janeiro de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de dezembro de 2023 em Paraguaçu Paulista e região.
Foram consultadas 6 imobiliárias das cidades de Paraguaçu Paulista, Marília, Ourinhos e Assis.
As vendas apresentaram queda de 75% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 30%.
“Os números negativos desse início de ano são apenas pontuais. Muitas pessoas vêm optando por morar na região pelas boas oportunidades que ela oferece nos mais diversos setores econômicos, além da qualidade de vida que também desperta o interesse de investidores. Dessa forma, acreditamos que o segmento imobiliário também tende a crescer ao longo do ano, revertendo esse quadro inicial”, relatou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.
Vendas em Janeiro
A média de valores das casas vendidas no período ficou em até R$ 300 mil. A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de 50 a 100 m².
Os apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 250 mil, com 2 dormitórios, e área útil de até 50 m².
100% das propriedades vendidas em Janeiro estavam situadas na periferia, 0% nas regiões centrais e 0% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 50% foram financiadas pela CAIXA, 0% por outros bancos, 25% diretamente pelos proprietários, 25% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.
Locações em Janeiro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 1.000,00, para imóveis de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.
A faixa de preço de locação de apartamentos ficou em até R$ 2.500,00 para imóveis de 2 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (50%), na região central (25%) e nos bairros mais nobres (25%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 0% não informaram a razão da mudança, 66,7% optaram por aluguéis mais baratos, 33,3% para alugueis mais caros.