Nesta terça-feira, 19 de março, o Ministério das Mulheres apresentará duas iniciativas significativas no evento "Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade". Marcado para as 9h, no auditório do Bloco K, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília/DF, o encontro visa fortalecer as políticas de prevenção ao feminicídio e promover a inserção de jovens mulheres em áreas estratégicas da economia.

Durante o evento, será lançado o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, uma medida que busca erradicar a violência de gênero e a discriminação contra mulheres e meninas. Este plano faz parte de um esforço contínuo desde a instituição do Pacto em agosto de 2023, sob o Decreto 11.640/2023, visando coordenar ações governamentais com uma perspectiva de gênero e atenção às interseccionalidades.

Paralelamente, o Programa Asas pro Futuro será introduzido com o propósito de aumentar a presença feminina em campos tradicionalmente dominados por homens, como: tecnologia, energia, infraestrutura, logística, transportes, ciência e inovação, com um foco especial em carreiras sustentáveis. Essa iniciativa reflete um compromisso com o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a igualdade de gênero.

Além dessas ações principais, o evento contará com a instalação de fóruns nacionais dedicados à elaboração de políticas públicas voltadas para mulheres de diversos setores sociais e econômicos, incluindo aquelas envolvidas com o movimento hip-hop, comunidades quilombolas, pesca artesanal, aquicultura, e mulheres do campo, da floresta e das águas. Estes fóruns têm como objetivo promover diálogos e estratégias para fortalecer as políticas públicas de autonomia econômica e cuidados específicos para esses grupos.

A presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e outras autoridades no encontro reforça a importância destas iniciativas não apenas como medidas de política pública, mas como um compromisso do governo com o combate à violência de gênero e a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária. Este conjunto de ações e o diálogo estabelecido entre governo e sociedade civil marcam um passo importante na busca por soluções efetivas contra a discriminação e pela emancipação feminina em todos os âmbitos da vida social e econômica.