Vereador do PT é absolvido da cassação




Vereador Edivaldo Vieira com os vereadores Paulo Roberto, Rodrio Garms, João Rio e os seus advogados de defesa

 

Em Sessão Extraordinária realizada nesta segunda-feira, dia 10, com início as 16h, na Câmara Municipal de Paraguaçu Paulista foi realizado o julgamento do vereador Edivaldo Vieira da Rocha. Com término por volta das 0h05, foi decidido o arquivamento do processo de cassação. 

 

Todas as infrações votadas obtiveram 5 votos favoráveis e 3 contrários, sendo a favor da cassação os vereadores Almira Ribas Garms, Mauro Goldin, Miguel Canizares Júnior, Nilson Carlos Itelvino e Rafael de Castro; votaram contrários à cassação de Edivaldo os vereadores João Rio, Paulo Roberto Pereira e Rodrigo Garms.

Para serem aprovadas, as infrações precisariam de maioria qualificada, ou seja, 6 votos. Como não atingiram este número, o vereador Edivaldo Vieira da Rocha, popularmente conhecido como Edivaldo do Lar, foi considerado inocente e o processo arquivado. A Sessão Extra durou mais de 8 horas.

 

Após o término do processo, Edivaldo do Lar disse que sempre acreditou na verdade e que jamais esperava que a mentira fosse sobressair à verdade. “Acreditei muito. O João Rio foi usado por Deus. Acredito na justiça dos homens e muito na justiça de Deus. Não podemos jamais permitir que a mentira sobressaia. Nada do que fui acusado é verdade. Foi uma mentira fabricada”, diz o vereador do PT.

“Acredito que nesta noite demos uma lição de democracia e de justiça, porque eu já havia alertado os meus companheiros desde cedo que já havia vencido o prazo e que só restava era arquivar o relatório. No entanto, eles no intuito de realmente querer cassar o nobre vereador Edivaldo. Eles não tiverem humildade de que o prazo já teria vencido. Eles infligiram o regimento interno dos artigos 333, 360 e 365. Conclusão, demonstraram um total desconhecimento das leis existentes nesta Cada de Leis” relata o vereador João Rio.

Já o vereador do DEM, Rodrigo Garms, disse que o período gasto com este processo poderia ter sido melhor utilizados à favor dos habitantes da cidade. “Vejo que foi muito desgastante os três meses. Este tempo poderia ter sido aproveitado em causas favoráveis ao município, não perdido em uma denúncia não palpável. Acredito muito na providência de Deus e pego muito em fatos e vejo que não houve fatos, então, inocentamos o vereador. Tenho um profundo respeito ao senhor Vivaldo Antonio Francischetti, que eu admiro muito como homem, pai de família e diretor de departamento, mas acredito na falta de provas, então votei na absolvição do vereador. Vejo na maneira que ele vem tratando o cargo público, vejo sua atuação, jamais  vi ele entrar em alguma repartição pública sem autorização. O resultado foi plenamente correto e justo. Espero que estas coisas na Câmara parem e bola para frente para trabalhar por este povo. Os 45 mil habitantes merecem o profundo respeito”, declara o presidente da Câmara.

Paulo Roberto Pereira, também vereador do PT, disse a nossa reportagem que apesar da demora do processo a justiça foi feita. “O companheiro, como diz o doutor, não subordinou, não foi subordinado e não desviou e manteve até mesmo a sua personalidade de um bom cidadão, um bom legislador. A justiça foi feita”, relata Paulo Roberto.

 

Atualizado: 09h05

 

 



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