Já está em pleno funcionamento em Paraguaçu Paulista a “Casa Transitória Manoel Chaves”, um local preparado para atender migrantes, em passagem. O local, idealizado por Roberto Marques, entrou em funcionamento com o conhecimento de todas as autoridades constituídas do Município.

A “Casa Transitória Manoel Chaves” é uma entidade espírita-filantrópica, cujo presidente é Severino Trigo de Oliveira.

A estrutura física da casa oferece condições para a utilização do espaço em vários outros projetos sociais, voltados à população mais necessitada e que morem próximas delas.

Das 9h às 17h a casa ficará ociosa podendo oferecer várias oportunidades educacionais, profissionalizantes, culturais, em vários segmentos como Cultura, Esporte, Saúde, etc. Ela fica localizada na Rua Antonina Rosa Affini, 752, na Vila Nova.

Serão atendidos migrantes, em passagem por Paraguaçu Paulista, que poderão se informar no Terminal Rodoviário da cidade. 

O atendimento é das 18 às 20h, com banho, jantar e repouso. De manhã recebem o café, caso necessite, terão um passe para as cidades mais próximas, rumo ao seu destino.

Inicialmente a Casa Transitória tem capacidade para atender de 15 a 20 pessoas, de ambos os sexos.

Regras da Casa Transitória

A permanência e ou aceitação de cada pessoa só se dará sob severas condições que são:

- O migrante não poderá estar listado no rol de procurado pela justiça;

- Não poderá portar armas de qualquer tipo, inclusive armas brancas;

- Não poderá portar qualquer tipo de droga e/ou bebida;

-Será recusado se aparentar embriaguês;

- Não poderá estar sob o efeito de qualquer tipo de drogas e entorpecentes;

- Não será acolhido se estiver alterado psicologicamente e/ou emocionalmente, agindo com agressividade.

Uma história de amor

Roberto Marques desde muito cedo se dedicou ao estudo da filosofia espírita e integrou em sua vida e de seus familiares o trabalho solidário e a ajuda aos menos favorecidos. No ano de 2005 ele comprou um terreno de 600 m2, na Vila Nova, em Paraguaçu Paulista, com o objetivo de que um dia pudesse construir ali alguma coisa que ajudasse as pessoas desprotegidas da sorte.

Em princípio, levantou num canto do terreno uma edificação e ali instalou o Centro Espírita “Manoel Chaves”, onde passou a acontecer reuniões espíritas, sessões de passes e, aos domingos, ofereciam sopa às pessoas necessitadas; o restante do terreno ele reservou para algo maior, sem saber ainda o quê.

Foram meses, anos de trabalho incessante que hora termina com o prédio pronto, com instalações amplas  - salas de alimentação e de lazer, escritório, ala feminina e masculina com quartos, sanitários, inclusive para deficientes, enfim, no concreto concretizou-se o sonho.

Severino definiu assim a grande missão: “Nosso projeto é ir mais além num futuro próximo”.

Confira na galeria abaixo as fotos do local:

Fonte: Folha da Estância