Parece repetitivo e insistente, mas alguns empresários continuam caindo no golpe da lista telefônica. Existem vários casos da aplicação do golpe, todos praticamente com as mesmas características que ocorrem, às vezes na indução de erros causados pela situação agitada daqueles que conduzem seus negócios, isso fazem com que o descuido ou mesmo a falta de orientação dos colaboradores que, sem autorização, repassam ou confirmam dados da empresa por telefone, que são usados pelos golpistas para firmar uma autorização indevida da contratação do serviço.

O primeiro passo do golpe é o contato da empresa fantasma com comerciantes para a oferta de espaço de destaque em uma lista. Após a confirmação dos dados, é encaminhado via fax um contrato falso, no qual os golpistas pedem a assinatura da vítima. Sem orientação, muitas pessoas são enganadas e só depois descobrem que o que seria uma oportunidade de divulgação é, na verdade, um crime de estelionato.

Normalmente a negociante do outro lado da linha induz o comerciante que o contrato terá um valor “X”, no entanto despercebidamente o contrato assinado compromete o empresário a pagar 12 vezes o valor supostamente de uma parcela. Tratando-se de uma empresa “fantasma”, mesmo com as pressões e ameaças de cobrança judicial da dívida, basta rasgar o documento.

Caso a pessoa já tenha efetuado pagamento ou assinado algum acordo de origem duvidosa, o recomendável é registrar pessoalmente um boletim de ocorrência, apresentando os documentos da trapaça. Às vezes a empresa é legal, mas o contrato foi assinado por um funcionário sem a devida autorização para intermediar esse tipo de negócio, ou mesmo assinado pelo proprietário qual alega não ter entendido ou devidamente esclarecido sobre as regras do mesmo.

Mesmo assim, o ideal é não confirmar dados empresariais ou assinar qualquer documento referente a propaganda em listas telefônicas que você não conheça.

Fonte: Assessoria ACE