Cerca de 75 candidatos vão disputar as 13 vagas da Câmara Municipal de Paraguaçu Paulista nas eleições de outubro próximo. Os partidos têm até as 19h de quinta-feira (5) para registrar as candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Na sexta-feira (6), as legendas já estarão liberadas para começar as propagandas pelas ruas, com a utilização de carros com alto-falantes, contratação de cabos eleitorais e a distribuição dos famosos “santinhos”.
Todo e qualquer candidato, terá, a partir de então, o mesmo objetivo: angariar o voto do eleitor; convencê-lo de que a proposta dele é a melhor para a cidade. No entanto, nem sempre o candidato que recebe mais votos consegue se eleger. Tudo depende do quociente eleitoral.
O postulante que pertence a uma coligação com muitos partidos, por exemplo, terá mais chances de conquistar uma das 13 cadeiras do Legislativo do que o candidato de uma coligação formada por uma só legenda. O quociente das eleições de outubro ainda não foi definido. O número depende da quantidade de votos válidos registrada durante o pleito.
Com o número em mãos, as coligações calculam o número de vagas conquistadas, dividindo o total de votos obtidos pelo quociente. Ou seja, a cada x de votos conquistados, a coligação tem, em tese, direito a uma cadeira na Câmara. É por isso que candidatos que fizeram poucos votos conseguem se eleger. Eles são“puxados” por colegas de coligação, que, na teoria, receberam os votos, mas, na prática, conseguiram “transferir” a preferência do eleitor para postulantes menos populares.
Além do quociente eleitoral, as coligações terão que trabalhar com a possibilidade de sobrar vagas no Legislativo. Quando isso acontece, faz-se uma nova conta, chamada de cálculo de distribuição das sobras. Para esta distribuição, utiliza-se a votação válida de cada partido que já conquistou vagas, dividida pelo número de vagas obtidas no quociente partidário, mais um.