Autor do homicídio de Juliana Honorato é condenado a 21 anos de reclusão em regime fechado



Juliana Honorato foi morta com tiros disparos em frente ao seu local de trabalho


Encerrou às 22h30 desta quinta-feira, dia 20, o júri de Daniel César de Brito, autor do homicídio da sua ex-esposa Juliana Honorato Lopes Pedroso. O juiz de direito da comarca de Paraguaçu Paulista, Dr. Fabio In Suk Chang, condenou o paraguaçuense a vinte e um anos de reclusão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.

Segundo o advogado Dr. Orlando Machado da Silva Júnior, a pena foi satisfatória. “Não queríamos eventualmente que acontecesse uma injustiça. Não foi um julgamento vingativo, foi um julgamento onde foi analisada a prova dos autos e de acordo com isso os jurados entenderam que o crime foi um homicídio praticado por motivo fútil, um homicídio qualificado. O juiz dosou a pena de acordo com as circunstâncias do ato do réu, chegando ao patamar de vinte anos”, relata o advogado assistente de acusação.

O salão do júri ficou repleto de populares que assistiram ao julgamento que demorou cerca de quatorze horas. Sendo necessário ser paralisado por cerca de uma hora e meia, pois uma jurada passou mal durante o depoimento do réu, sendo atendida pelo médico Dr. Luis Carlos Otoboni.

Todos os amigos e familiares de Juliana Honorato ficaram felizes com a decisão do juiz. “Eu esperava isso. Esperava que fosse ser mais de vinte anos. Eu tinha certeza. Saio com as mãos lavadas, pois ele disse que iria ficar apenas seis anos e caindo a pena ficaria apenas dois anos”, fala a mãe de Juliana.

O advogado defensor do réu, falou a nossa reportagem que vai recorrer da decisão do juiz. “A pena aplicada foi muito alta, porque ele é réu primário, ele não colocou obstáculos para a ação da justiça e se apresentou espontaneamente”, diz Dr. Sérgio Mendes.

 

Júri adiado por duas vezes

O júri era para ocorrer no dia 14 de junho, mas o advogado de defesa do réu apresentou um atestado médico válido por três dias. Remarcado para o dia 09 de agosto, o júri também não ocorreu por falta de uma das testemunhas.

 

O caso

O crime que ocorreu no dia 13 de dezembro de 2010 abalou toda a cidade e teve repercussão nacional.  Juliana Honorato morreu de traumatismo crânio encefálico e abdominal, provocados pelos três tiros efetuados por Daniel na cabeça e um na barriga. O crime ocorreu em frente ao seu trabalho.

Sete dias após o assassinato, o acusado se entregou na Delegacia da Polícia Civil de Paraguaçu Paulista.

 


Familires e amigos de Juliana Honorato ficaram satisfeitos com o resultado do júri



Após o julgamento, Daniel retornou à penitenciária de Paraguaçu Paulista, onde está desde o dia em que se entregou 

 

 



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