Paraguaçu Paulista reforça prevenção e explica como é feito o diagnóstico da Leishmaniose Visceral

Ao longo desta semana, a Prefeitura informará sobre as atividades de prevenção e controle da doença, além de orientar a população sobre como se proteger.


Durante a Semana Estadual de Combate à Leishmaniose Visceral, Paraguaçu Paulista reforça ações já realizadas frequentemente no município, como visitas casa a casa, palestras e treinamentos. Ao longo desta semana, a Prefeitura está divulgando informações sobre as atividades de prevenção e controle da doença, além de orientar a população sobre como se proteger.

O diagnóstico da leishmaniose canina envolve avaliação clínica e exames laboratoriais. A veterinária responsável pelo Laboratório Municipal de Leishmaniose, Ana Beatriz Pinto Costa, explica que a confirmação da doença exige a combinação de diferentes métodos, já que os sintomas podem variar. Entre os sinais mais comuns estão emagrecimento, feridas na pele, crescimento anormal das unhas, descamação na ponta das orelhas, ao redor dos olhos e próximo ao focinho. Ao identificar qualquer um desses sintomas, o tutor deve procurar atendimento veterinário imediatamente.

Em casos suspeitos, o município oferece avaliação clínica gratuita. Para isso, é necessário que o tutor compareça pessoalmente à sede da Vigilância em Saúde, localizada na Rua Professor Reginaldo Galvão, nº 02, Jardim Aeroporto, e formalize a solicitação. O diagnóstico é realizado em duas etapas: primeiro, com o TRDPP (Teste Rápido); caso o resultado seja positivo, o material é encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz, em Marília, onde é feito o exame sorológico ELISA.

A veterinária ressalta que a leishmaniose não tem cura e, segundo o Ministério da Saúde, o método de controle indicado é a eutanásia. Caso o tutor opte pelo tratamento, deve estar ciente de que ele não elimina a doença, apenas melhora o estado clínico do animal. Além disso, todo o custo é de responsabilidade do tutor e o acompanhamento deve ser feito exclusivamente por médico veterinário.

A prevenção continua sendo a forma mais eficaz de combater a leishmaniose, incluindo o controle do mosquito transmissor, o uso de coleiras repelentes nos animais, a limpeza regular dos ambientes e o descarte correto de resíduos orgânicos.

 



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