Final de semana de flagrantes: mulheres tentam entrar com drogas e celular em presídios paulistas

Em Florínea, a esposa de um detento foi surpreendida com uma porção maconha, escondida na região pélvica.


Um total de oito mulheres foram flagradas tentando entrar com materiais ilícitos em presídios paulistas no último final de semana, durante os dias de visita. As apreensões ocorreram nas penitenciárias de Florínea, Valparaíso, Presidente Bernardes, Dracena e no Complexo Penal de Lavínia, que reúne três unidades. Na maioria dos casos, os objetos foram detectados durante o uso do escâner corporal, recurso de segurança utilizado pelas equipes de Policiais Penais.

Em Florínea, a esposa de um detento foi surpreendida com uma porção de substância esverdeada semelhante à maconha, escondida na região pélvica. O caso ocorreu no domingo (20). Ela entregou voluntariamente o invólucro após ser alertada sobre a imagem suspeita detectada no escâner. A mulher foi levada à Central de Polícia Judiciária de Assis. A unidade instaurou procedimento interno.

Em Valparaíso, no sábado (19), a esposa de um preso foi flagrada com porções de maconha e cocaína escondidas na região do tórax. Questionada, também assumiu o transporte voluntariamente. A Polícia Militar conduziu a mulher até o Plantão Policial da cidade.

No Complexo de Presidente Bernardes, duas apreensões foram registradas no mesmo dia. Em um caso, uma visitante levava um aparelho celular escondido entre os objetos que seriam entregues ao companheiro preso. Em outro, uma mulher foi flagrada com entorpecente escondido no cós da calça. Ambas foram encaminhadas às autoridades.

Em Dracena, a mãe de um recluso tentou entrar com droga escondida dentro de um par de chinelos, também no sábado. O flagrante ocorreu durante revista manual dos objetos. O caso também foi registrado em boletim de ocorrência.

O maior número de apreensões foi registrado no Complexo Penal de Lavínia, com três casos. No sábado (19), uma avó de detento foi flagrada com nove invólucros de maconha na região pélvica. No domingo, uma esposa de preso levava cinco porções da droga, totalizando 15 gramas. Já no CDP da cidade, uma visitante carregava 83,6 gramas de maconha escondidos no corpo. Todas as envolvidas foram conduzidas à delegacia.

Em todos os casos, as unidades instauraram procedimentos apuratórios internos. O uso do escâner corporal foi fundamental para detectar os ilícitos antes da entrada nos pavilhões. A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) reforça que visitantes flagrados com entorpecentes estão sujeitas a processo criminal e ao impedimento de acesso às unidades prisionais.



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