Entre os dias 18 de abril e 22 de junho de 2025, a 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sediada em Assis, realizou a Operação Corpus Christi 2025, com o objetivo de promover mais segurança aos usuários dos mais de 1.700 km de rodovias estaduais que cruzam 64 municípios das regiões de Assis, Marília e Ourinhos.
Durante o período, o policiamento rodoviário atuou com todo o seu efetivo operacional e administrativo, de forma contínua e estratégica, com foco nas áreas com maior incidência de crimes e acidentes de trânsito. A presença ostensiva teve como meta reforçar a segurança viária e ampliar a percepção de proteção para os motoristas que circularam entre cidades e estados.
A operação contou com o apoio do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), ARTESP, concessionárias de rodovias e demais parceiros institucionais, reforçando a integração entre órgãos para garantir um trânsito mais seguro.
Com ênfase na preservação da vida, a operação resultou em:
397 autuações por diversas infrações de trânsito;
87 autuações por falta de uso do cinto de segurança ou dispositivos de retenção;
24 autuações por ultrapassagem em local proibido;
20 autuações por condução sob efeito de álcool ou recusa ao teste do bafômetro;
2.437 imagens capturadas por radares de veículos em excesso de velocidade;
978 motoristas submetidos ao teste de alcoolemia.
Durante o período, foram registrados 15 sinistros de trânsito, sendo que uma das ocorrências resultou em vítima fatal. De acordo com a Polícia Rodoviária, a maior parte dos acidentes poderia ter sido evitada, já que as causas continuam relacionadas a comportamentos inadequados dos condutores, como imprudência, negligência, imperícia e desrespeito à sinalização.
Apesar da intensa fiscalização, os dados revelam um cenário preocupante: grande parte dos motoristas ainda trafega acima do limite de velocidade, desconsidera o uso do cinto de segurança e, em muitos casos, insiste em dirigir sob influência de álcool. Fatores que, mesmo com o reforço das ações preventivas e repressivas, continuam provocando tragédias nas estradas.