Doença é semelhante ao H1N1 e já contaminou uma pessoa na cidade.
Doses das vacinas estão disponíveis nas unidades da saúde (Foto: Reprodução TV TEM)
Depois do H1N1, um novo vírus da gripe preocupa os moradores em Marília (SP). Um caso de H3N2 foi confirmado na cidade e o paciente se recuperou. Apesar de o nome ser diferente, a prevenção é a mesma: ter sempre cuidado com a higiene.
Cuidados simples contribuem para evitar a contaminação com os vírus da gripe. O H3N2 também é transmitido pelo ar e provoca os mesmos efeitos no organismo do H1N1. E os sintomas também são semelhantes: febre, dores no corpo e dificuldades para respirar.
A médica infectologista, Luciene Conterno, alerta que é preciso ficar atento à prevenção e aos sinais da doença. “Inicialmente, as infecções causadas pelo H1N1 foram mais graves. Hoje a gente considera que eles são igualmente patogénicos, causam doenças de igual gravidade. Ou seja, gripe é uma doença grave e potencialmente fatal”.
Além dos cuidados com a higiene que todas as pessoas devem ter para prevenir a doença, a Secretaria de Saúde orienta principalmente aos idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas e crianças menores de dois anos a tomarem a vacina que imuniza contra os três tipos de vírus mais comuns da gripe, incluindo o H3N2.
Durante a campanha neste ano, entre as crianças com menos de dois anos, por exemplo, 67% tomaram a vacina em Marília. “Algumas vezes, as crianças tomam a primeira dose e acabam não retornando para tomar a segunda. A gente orienta os pais e responsáveis para que verifiquem as cadernetas de vacinação dessas crianças. Se elas não tomaram as segundas doses nós ainda temos disponíveis nas unidades de saúde”, informa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Rachel Ramirez.
Em uma loja de roupas, o álcool em gel é um produto que não falta no balcão. Tudo para garantir a higiene das mãos de todos que circulam pelo estabelecimento. “A gente manteve o ano inteiro porque é um cuidado que a gente tem que estimular a terem ainda. Isso é importante em qualquer época. A gente não aboliu. Sempre mantemos na loja”, avisa a gerente Zenaide Azevedo.
No ano passado, oito pessoas contraíram o vírus H1N1 em Marília, e duas mulheres morreram. O receio com a contaminação levou 88% da população de risco a se imunizar durante a campanha de vacinação em 2013. Agora, a Secretaria de Saúde está em alerta para que o novo vírus não afete à população.