Júri popular condena motorista acusado de causar acidente que matou dois eletrocutados em Paraguaçu

O acusado dirigia embriagado no momento em que causou o acidente, que matou pai e filha eletrocutados no Loteamento Rancho Alegre, em 2012.


O acusado recebeu a pena de 10 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado.
 


O júri popular ocorreu durante esta quinta-feira, dia 29, no Fórum de Paraguaçu Paulista
 

Durante esta quinta-feira, dia 29, foi realizado no Fórum de Paraguaçu Paulista o júri popular de Paulo Honorato da Silva, acusado de dirigir embriagado e cometer um acidente que resultou na morte de Anízio Brancalhão e Ana Carolina Andrade Brancalhão, no dia 06 de janeiro de 2012, no Loteamento Rancho Alegre.

A sentença dada pelo Juiz de Direito, Dr. Tiago Tadeu Santos Coelho, relata que o acusado levou cinco pessoas em seu carro para nadarem no rio "Burrinho", e enquanto elas se divertiam ele consumia bebidas alcoólicas. Ao retornarem, Paulo Honorato perdeu o controle da direção do veículo e colidiu contra um poste. Por causa do impacto, fios de alta tensão caíram sobre o automóvel e chão. Quando a garota, Ana Carolina, com 10 anos na época, desceu do carro recebeu uma descarga elétrica e morreu imediatamente. Anízio Brancalhão, pai da criança, desceu para socorrê-la, mas também acabou recebendo uma descarga elétrica que provocou a sua morte. Os outros passageiros também receberam uma descarga, porém, só sofreram queimaduras.

Paulo Honorato foi condenado por vários crimes, mas sendo o mais grave o de homicídio doloso. Assim, o juiz de direito aplicou a pena de 10 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado.

O advogado de defesa do réu, Dr. Roldão Valverde, falou sobre o resultado da sentença. "O corpo de jurado foi um pouco pesado contra o julgamento. Esperávamos 6 ou 7 anos. A condenação foi pesada. Um réu primário de bons antecedentes poderia responder o processo em liberdade e o juiz mandou fechado. Vamos tentar colocá-lo em liberdade." Fotos: Manoel Moreno.

 


Paulo Honorato com o seu advogado de defesa, Dr. Roldão Valverde

 


O advogado do réu disse que não concorda com a pena dada pelo juiz, e que irá recorrer para que o seu cliente possa responder o processo em liberdade



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