Carina Melo fala sobre crianças com diabetes tipo 1

O discurso na Tribuna serviu para relatar sua experiência pessoal e buscar apoio da Câmara.


Na Sessão Ordinária de segunda-feira, 20 de outubro, participou da Tribuna Livre a Senhora Carina Marciano Melo, que falou sobre as crianças e adolescentes portadores de diabetes tipo 1 no município, que é o caso de sua filha Yasmin. Em Paraguaçu Paulista existem, atualmente, oito crianças e cinco jovens com a doença.

“Sou mãe de uma criança diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1, uma condição autoimune crônica que exige monitoramento constante dos níveis de glicose no sangue para garantir sua saúde, segurança e qualidade de vida. Neste contexto, venho expor as dificuldades enfrentadas por famílias como a minha, que dependem do uso contínuo de sensores de monitoramento de glicose — um recurso essencial para o controle adequado da doença, prevenção de crises hipoglicêmicas e hiperglicêmicas e para a redução de complicações a longo prazo. O uso desse dispositivo não é apenas um conforto, mas uma necessidade médica reconhecida por especialistas, e seu fornecimento por meio da rede pública de saúde tem sido uma demanda crescente de famílias e associações ligadas à causa do diabetes tipo 1”, explicou Carina.

O discurso de Carina Melo na Tribuna serviu para relatar sua experiência pessoal e buscar apoio da Câmara para a importância da criação de políticas públicas, ou projetos de lei que garantam o fornecimento gratuito de sensores, promovendo mais dignidade e saúde para as crianças.

Atualmente, o medidor de glicose ofertado pelo SUS é aquele mais convencional, que precisa de métodos de monitoramento que exigem testes intermitentes de fluidos corporais, geralmente urina ou uma gota de sangue, trazendo desconforto e dor às crianças.

O fornecimento de sensores de glicose pelo SUS ainda não é universal e está em discussão em nível federal, embora alguns estados e municípios já tenham programas específicos, especialmente para diabéticos tipo 1. Para ter acesso pelo SUS, é necessário buscar o programa local, apresentar um relatório médico detalhado e, em casos de negativas, é possível recorrer à justiça para garantir o direito.



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